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sábado, 28 de março de 2015

Grilo Falante



GRILO FALANTE
Miguel Carqueija

Uma fada certo dia
me deu missão impossível:
levar numa boa via
aquele Pinóquio terrível.

Era um boneco de pau,
muito do sonso e teimoso;
não é que ele fosse mau,
mas era um bom mentiroso.

Fui eu sua consciência,
e que trabalho me deu!
Tive muita paciência,
quem se cansava era eu.

Gepeto, seu criador,
era um amável velhinho;
por Pinóquio tinha amor,
como se fosse um filhinho.

Mas Pinóquio tinha o vício
de andar em más companhias;
João Honesto, um estropício,
só o jogava nas frias.

Mas enfim o nosso amigo
resolveu se arrepender;
por sofrer muito castigo,
juízo passou a ter.

Tornou-se então um menino
de carne e osso afinal;
com educação e tino,
deixou para trás o mal.

Um comentário:

  1. Oii vim da Agenda dos Blog.
    Ameiii sua poesia, parabéns!!!
    Achei perfeita a sua idéia de poetar através de uma história infantil, simplesmente inspirador.
    Bjos

    http://soujovemliterario.blogspot.com.br/

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